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Filomena Cardinali é a directora de comunicação da produtora SP Televisão, que produz actualmente a nova novela da SIC, ‘Eterno Amor’, no entanto o seu silêncio e o de todos os actores e equipa de produção é uma lei do canal, pela qual Filomena não concorda e agora se revolta.
A responsável pela divulgação dos produtos da produtora para que dá a cara mostra-se agora revoltada na imprensa por ter sido exigido pela SIC total silêncio para com esta nova produção. Em conversa com a revista TvGuia desta semana, Filomena revela que “O que a administração da minha empresa me disse é que estamos proibidos de falar sobre a novela pelo nosso cliente, que é a SIC. Respeito a estratégia do cliente, pois, como se diz, o cliente tem sempre razão, mas estou um bocadinho farta de estar calada…”, desabafa.
Com as gravações a decorrerem à sensivelmente quatro meses, Filomena ainda acrescenta que isso “É muito tempo, ainda para mais quando decorrem gravações que são fundamentais para a promoção da novela. Entristece-me imenso ver uma equipa inteira a trabalhar, a dar o seu melhor para esta novela, e ninguém dar valor a isso”.
Por envolver muitas pessoas e por não se saber o motivo para a exigência deste silêncio é que Filomena já apresentou a sua carta de demissão à SP Televisão, que não foi aceite pelos seus superiores. No entanto, o rosto comunicativo da produtora afirma não fazer ideia da razão disto estar a acontecer. “Mas se é alguma coisa contra mim era bom que dissessem. Se a estação não gosta do meu trabalho, não pode prejudicar os meus colegas e aquela equipa fantástica que está a trabalhar”.
Depois destas declarações algo polémicas e que devem trazer comentários de outras partes, Filomena confessa à mesma publicação não estar “aqui a defender o meu nome, que está no mercado há 30 anos, mas a defender o produto da SP Televisão. Ninguém é insubstituível”. Acrescentando ainda que “Sempre trabalhei com muita vontade e, às vezes, essa verdade magoa”.
O que é certo é que ‘Eterno Amor’ não tem sido alvo de muitas notícias por parte da imprensa, agora se percebe a razão de tal acontecer e de pouco ser revelado.