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Regresso. "Quanto mais depressa melhor", diz Manuela Moura Guedes sobre a sua estreia no canal de Carnaxide em entrevista ao Diário de Noticias. Admite que tem saudades da sua equipa na TVI e não teme os anticorpos que possa ter na redacção da SIC
Declarou recentemente, no Lado B, de Bruno Nogueira [RTP], que só voltaria ao ecrã se os "ventos mudassem". O que mudou para estar na SIC?
Não sei, não sou especialista em meteorologia [risos]. Mas pelos vistos eles [a SIC] têm interesse que eu vá para lá.
Em que é que consiste este programa original que vai ter?
Espero bem que seja original, mas não tenho muito para dizer. É um programa que tem de ser completo e sobre o qual eu e a SIC temos de estar de acordo e no qual eu me sinta confortável. Estamos na fase de decisão.
Regressa em Fevereiro...
Não sei, acho que quanto mais depressa melhor. Mas só começo quando as coisas estiverem totalmente definidas.
No meio televisivo, consta que o formato lembrará Raios e Coriscos [RTP, 1993] e Noite da Má- -Língua [SIC, 1994].
Não tem que ver com isso.
Mas é verdade que o projecto será de infoteinment [misto de informação e entretenimento]?
Não sei, mas digo já que embirro com essa designação, é uma estupidez porque a informação dos jornais também é entretenimento, no sentido em que as pessoas se entretêm a ler notícias. Informação pode ser feita sob a forma de entrevista, reportagem ou através da maneira como a própria pessoa a conduz. Misturar as duas coisas é impossível, são duas coisas completamente diferentes.
Então, como define o programa?
Não sei dizer, ainda é cedo para falar sobre o projecto.
Vai ter convidados?
O programa está em construção, andamos na fase das ideias.
Quais são os pressupostos para este projecto?
Há duas condições que eu preciso de ter no que faço: Tenho de me sentir bem e tenho de me divertir. Isto não quer dizer que seja um programa de humor.
Quer explicar melhor...
Sempre fiz informação com sentido crítico e humor. Ou de uma forma mais dura ou com recurso a formatos. Se não conseguir que estes dois ingredientes estejam presentes, então não consigo fazer os programas. Aliás, estão presentes no meu dia-a-dia e não consigo pensar, reflectir e tomar decisões sem eles. É isto que faz com que sinta que as coisas não são distantes, nem faz com que encolha os ombros e siga. É preciso passar a informação para o público de forma genuína, não tão pomposa e não tão cinzenta como tem sido passada. Mesmo a fazer jornais, divirto-me imenso. Vivi tempos fantásticos com a equipa do Jornal Nacional de 6ª [TVI], quase que choramos a recordar momentos altos.
Tem saudades da sua equipa?
Tenho.
Pode vir a trabalhar com eles?
Reunirmo-nos de novo? Era a coisa que mais gostava.
Vai trazê-los para o programa?
[Suspiro] Oh, eles estão todos lá, na redacção da TVI!
Este programa na SIC pressupõe posterior ida para a Informação?
Não sei. Não pergunte mais à frente do que a realidade. Aceito as coisas quando aparecem, a minha carreira tem sido feita à medida do que me tem acontecido. Não penso em mais nada para lá disso.
Receia os anticorpos que possa ter na Informação da SIC?
Não sei, não costumo tomar vacinas (risos). Já ouvi e passei por muita coisa. A minha fama precede-me, mas a minha presença é melhor do que quaisquer vacinas, é um vírus.
Como um vírus? Exemplifique.
É como a gripe A, é só um rumor e respondia a lóbis das indústrias. A minha fama? Sabe-se lá que lóbis a promovem... Não se percebe.
Há pessoas a tremer com o seu regresso à televisão?
Não sei, não acredito nisso.
Mário Crespo está contente pela sua chegada à SIC.
Fico muito satisfeita porque é um jornalista que respeito imenso, por quem tenho muita estima e é um dos grandes pivôs deste País, com uma base sólida. Trabalhei com ele no Telejornal [RTP] e, ao fim destes anos todos, fico satisfeita por ele dizer isso.
Já Miguel Sousa Tavares ressalva que não trabalha consigo.
Ai sim? Não tenho nada a dizer. Ele não me suscita qualquer tipo de comentários.
Ainda não negociou o salário?
[Risos] Vá, já falei muito...
Mas que valores estão em causa?
Não é consigo que vou falar de dinheiro.
O actor que brilhou em Meu Amor, novela premiada da TVI, já assinou pela estação de Balsemão, segundo confirma o director-geral da estação Luís Marques. Trata-se de uma nova contratação que deverá integrar a já anunciada "segunda linha de ficção" que a SIC prepara para arrancar em meados de Fevereiro.
Em entrevista exclusiva ao site do Ídolos Joceline diz que a sua saída não a surpreendeu: “Claro que estava à espera de sair (…) A minha actuação não foi muito boa, senti que não dei o meu melhor como nas outras actuações”
Para Joceline a experiência foi muito positiva: “Saí triste e contente ao mesmo tempo” (…) Triste porque poderia ter dado mais, as actuações não correram como quis, tinha o objectivo de chegar mais longe (…) Feliz porque conheci pessoas fantásticas e foi uma experiencia única”
Joceline acaba por apelar ao bom senso do público: “Espero que o melhor vença.”
Vê aqui toda a entrevista exclusiva a Joceline - sic.sapo.pt/idolos
Ficção e entretenimento. Estes géneros vão ser a grande aposta da SIC para 2011, que tem vindo a reforçar o investimento feito na aquisição de programas destes formatos.
Nas demonstrações financeiras consolidadas do grupo Impresa, o dono da SIC, a que o CM teve acesso, é possível verificar que, até 30 de Setembro, esta tinha fechado contratos para a compra de direitos de novelas no valor de 12,9 milhões de euros, um aumento gigantesco se comparado com os 2,9 milhões que a SIC tinha contratualizados no mesmo mês de 2009.
Ao CM, fonte da Impresa explicou que neste tópico estão "novelas portuguesas e brasileiras que ainda não estavam em produção em Setembro de 2010". Além disso, e no próximo ano, a SIC tem de exibir 12,2 milhões de euros dos direitos destes produtos. O que significa a estreia de várias novelas, sobretudo portuguesas, mas também brasileiras. O grande investimento que a estação de Carnaxide tem feito na ficção pode ser comprovado em outro ponto do mesmo documento, que aponta uma conta de 8,8 milhões de euros de serviços obtidos junto da SP Televisão, a produtora responsável por programas como ‘Laços de Sangue’ e que irá agora ficar responsável por ‘Família Mata’, a série de humor que marca o regresso de José Pedro Gomes à televisão.
Outra das grandes apostas da SIC são os produtos de entretenimento, nomeadamente os programas de talentos. Neste item, a estação tinha, a 30 de Setembro, compras de direitos no valor de 2,3 milhões de euros, três vezes mais do que os 745 mil euros registados no mesmo período do ano passado. Ao CM, a mesma fonte do grupo referiu que o crescimento se deve à aquisição de formatos como ‘Biggest Looser’ e ‘X Factor’.
Este ano, a SIC vai já gastar quase 700 mil euros destes direitos, ficando para 2011 mais de 1,6 milhões para pôr em grelha.