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AUDIÊNCIAS - "Laços de Sangue" continua a ser o mais visto da SIC

por SIC - Blog, em 02.04.11
Top 5 de Programas para Sexta-feira, 01 de Abril de 2011
# Canal Início Descrição Rat% Shr%
1 TVI 22:20:18 ESPIRITO INDOMAVEL 15.8 41.4
2 TVI 21:30:09 ANJO MEU 14.3 35.5
3 RTP1 20:00:00 TELEJORNAL 10.5 31.2
4 RTP1 21:00:18 ESTADO DE GRAÇA 9.7 24.2
5 SIC 22:32:53 LAÇOS DE SANGUE 9.3 25.0

RTP1 - 24.7 RTP2 - 4.4 SIC - 21.2 TVI - 27.3 Cabo - 22.3

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publicado às 14:41

SIC fecha Março em segundo lugar

por SIC - Blog, em 02.04.11

A SIC fechou Março como o segundo canal generalista mais visto em all day com 23,5% de share, ultrapassando em 0,5 pontos percentuais (pp) a RTP1. A TVI mantém-se na liderança com 26,3% de share em all day e 31% de share em prime-time.

Apesar de se manter como o canal em sinal aberto mais visto pelos portugueses em Março, a estação da Media CApital, tanto em all day como no horário nobre, tem vindo a cair nos dois primeiros meses do ano: Em Janeiro obtinha em all day 28% de share e 32,1% em prime time e no mês seguinte obtinha 26,9% e 31,5%, respectivamente.

A SIC sobe 0,6 pp face ao mês anterior em all day e 0,8 pp no horário nobre, contudo em Março não suplanta os resultados obtidos no início do ano, mês em que obtinha 24,1% e 25,1% de share, respectivamente.

A RTP1, canal que surge na terceira posição em Março em all day com 23% de share, sobe 0,1pp nesta análise face a Fevereiro (-0,4 pp em Janeiro), subindo 0,7 pp no horário nobre (20,5%), igualando o valor obtido no arranque de 2010.

Em Março a RTP2 regista 4,4% de share em all day e 3,9% de share em prime time (melhorando nos dois parâmetros face ao mês anterior).

No cabo, assinala-se uma evolução inversa, com este universo a cair em relação ao mês anterior para 22,7% em all day e 19,7% em prime time. No mês anterior tinha 23,4% em all day e 21% no prime-time.

Na comparação homóloga o desempenho dos canais é distinto. Tanto a TVI como a RTP1 assinalam descidas nos dois parâmetros de análise. Já a RTP2 melhora em all day, enquanto que a SIC melhora no prime time, mas quebra em all day. Em Março do ano passado o universo cabo registava 19,3 de share em all day e 17,2% no horário nobre.

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publicado às 14:34

Vê já as novidades que a SIC K têm para ti

por SIC - Blog, em 02.04.11

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publicado às 14:30

Entrevista: Rodrigo Guedes de Carvalho ao CM

por SIC - Blog, em 02.04.11

Rodrigo Guedes de Carvalho fala da entrada de Nuno Santos na RTP e da chegada de Manuela Moura Guedes à SIC. À Correio TV revela o desejo de ter um programa de entrevistas.

Estamos a viver o momento político mais quente dos últimos anos. Como é que a SIC está a preparar a operação para os próximos meses?

As eleições antecipadas são praticamente uma certeza. Sabemos que vamos ter a noite eleitoral mais quente dos últimos anos, diria das últimas décadas. As campanhas não têm grandes segredos que não seja o de apostar nos melhores repórteres, nos mais experientes para andarem na estrada, aqueles que dão melhores condições de assegurar o retrato fiel do que se passou no dia e a redacção da SIC tem cartas muito fortes para jogar com a experiência dos seus repórteres no sector da política. Em relação à noite eleitoral está tudo em aberto, mas penso que a SIC, tendo em conta a importância destas eleições, e de nas últimas termos ficado um pouco por casa, quererá ir mais longe, fazer uma coisa mais impactante e mais grandiosa.

Estão a ponderar criação de novos espaços?

É uma pergunta que não me cabe responder, mas penso que sim, é incontornável.

Que análise faz da actual informação da SIC?

Ninguém é bom juiz em causa própria, mas não é por acaso que em 18 anos, a informação da SIC continua a ser muito importante junto dos portugueses. Temos sido fieis aos nossos princípios que foram, sobretudo nos primeiros anos, mais irrequietos, de alguma inovação, rapidez e sobretudo de uma grande independência. Uma vez que o grosso da redacção que começou a SIC é a que hoje se mantém, ainda por cima com a vantagem de estar mais experiente, isso continua a ser uma marca fortíssima da SIC e os portugueses reconhecem em qualquer estudo de opinião. As vezes as audiências não demonstram claramente, mas a SIC continua a marcar pontos, apesar de ter perdido, é notório, alguma dinâmica de estação. Há sempre coisas a melhorar, mas faço um balanço muito positivo

Tem o espaço suficiente em grelha ou gostava de ver mais informação no canal generalista?

Depende...do momento, da conjuntura. Já tivemos noticiários de fim de noite, intercalares a meio da tarde...Esse espaço hoje em dia está bem defendido com a SIC Notícias. A SIC é hoje um grupo, tem vários braços, a SIC, a SIC Notícias e a SIC Online. Continuamos muito bem defendidos, ou suficientemente bem defendidos, com um jornal às 13h00 e outro às 20h00. Em dias normais parece-me ser o espaço suficiente, sendo que tem havido sempre abertura para que quando a situação assim o exige se possa romper esse espaço da informação em antena. Este momento político vai ser exemplo disso.

Os noticiários da SIC têm ficado atrás da concorrência da RTP e da TVI. Que comentário faz à adesão do público?

Não faço grande análise, porque à medida que os anos passam, e são já 26 de televisão e 18 de SIC, cada vez menos percebo de audiências e cada vez mais desconfio de pessoas que acham que percebem. As audiências são absolutamente imprevisíveis e por vezes não têm uma lógica. Agora há uma coisa que me parece óbvia. A informação está englobada numa estação, há a chamada dinâmica de estação. As forças dos jornais estão intrinsecamente ligadas à dinâmica que a estação tem no momento. Quando a SIC estava em alta, com 40% ou 50% de mercado, o ‘Jornal da Noite' fizesse o que fizesse ganhava à concorrência. Estranho seria se a SIC estivesse em terceiro e o ‘Jornal da Noite' sozinho conseguisse ganhar...Assim que a SIC recuperar alguma da sua força de locomotiva em todas as horas do dia, a informação, que já é líder entre os programas da SIC, acompanhará esse movimento.

O que diferencia hoje a informação da SIC da concorrência?

Não faço ideia e não perco muito tempo a pensar nisso. Da mesma forma que desisti de pensar em audiências, também não penso muito na concorrência. Vejo a concorrência, sou profissional, mas não me importo muito com ela. Não estou a menosprezar o trabalho que eles fazem mas acho que isso me tira concentração. Sou pivot, subdirector de informação e desde há dois anos o coordenador principal do jornal da noite, procuro todos os dias com a minha equipa fazer o melhor jornal que podemos com a actualidade que temos, como é que lhe vamos acrescentar alguma mais valia. E preocupo-me com isso e depois é esperar que o melhor que façamos, com que nos sentimos bem, resulte numa boa audiência. O que interessa é no final do trabalho estar de consciência tranquila. E só isso já dá muito trabalho.

O que diferencia o jornal?

O seu pivot, que é a pessoa que representa uma redacção no contacto com o espectador, e na forma como conta as histórias. Podemos ter as três televisões no mesmo sítio, a fazer o mesmo tema, mas contar a história de uma forma completamente diferente, com um tipo de imagem, de texto diferente. E é isso que vai, naturalmente, diferenciar os jornais. A SIC preocupa-se com aquilo que é a base, o cimento do jornalismo televisivo. Ser sérios, seguir os fundamentos básicos, ser irreverentes no sentido de mostrar às pessoas que temos jornalistas capazes de desconstruir a realidade sem nunca construir uma realidade paralela...

A actualidade, com a crise política e económica, a catástrofe no Japão e os conflitos no médio oriente retiram tempo e espaço para jornalismo de investigação?

O que retira é o facto de que manifestamente poderíamos ser mais...a mesma redacção alimenta o jornal da SIC, 24 horas de SIC Notícias e SIC online. Conseguimos manter há muito tempo produtos de grande qualidade, como ‘Perdidos e Achados' e a ‘Grande Reportagem'...É uma realidade de todas as redacções, todos gostariam de ter mais gente, mas dentro deste núcleo vamos tendo capacidade de resposta e de fazer mais coisas. A conjuntura não deve parar outros projectos, com dificuldades, mas os jornalistas são pessoas que, naturalmente, se queixam sempre que deveriam ter melhores condições, mas acho que temos sabido responder. Não será mais um tsunami que venha que vai tirar capacidade de resposta.

Como vê Nuno Santos a dirigir a informação da RTP?

Com todo o respeito o futuro da informação diz respeito às pessoas da RTP. Tanto se me dá como se meu deu o que será. Há uma coisa essencial...dá-me muito prazer e orgulho que os ‘players' que animaram o mercado recentemente foram formados na SIC e foram meus colegas, são pessoas de quem me orgulho de ser amigo, tanto o José Alberto Carvalho como o Nuno Santos. Ao Nuno, a nível pessoal, já lhe disse aqui nos corredores da SIC, desejo-lhe a melhor das sortes. E com um sorriso nos lábios também lhe disse que lhe vou tentar ganhar. A idade ensina-nos isto: é um meio muito pequeno e tenho um tipo de personalidade que seria incapaz de escolher ou terminar as minhas amizades consoante somos ou não adversários. Sou de uma grande fidelidade. Sou fiel nos amores e nas amizades e continuarei a ser sempre amigo do José Alberto Carvalho e do Nuno Santos ou de qualquer outra pessoa que hoje esteja aqui na SIC e que um dia o destino nos separe. Agora o que vai acontecer? Não faço ideia. Penso que o Nuno Santos fará um bom trabalho. É uma pessoa formada na SIC, profissional e determinado. Tanto ele, como o Zé Alberto, como eu, estamos habituados a dar o nosso melhor. Vai dar muita luta.

Causa-lhe estranheza que um director de programas salte para a informação?

Não. Primeiro, as movimentações do Nuno só a ele dizem respeito. Seria deselegante fazer qualquer comentário...

Não estou a falar da mudança para a RTP...

Eu sei, mas quero realçar isto porque já me perguntaram...a questão da traição...quem comenta estes assuntos não faz ideia porque é que as pessoas tomam certas opções na vida e deveria estar calado. Diz respeito à sua intimidade. Não me causa estranheza nenhuma por uma razão simples. O Nuno é um jornalista. Nasceu na informação. No fundo é um regresso às origens. Conheci o Nuno na RTP, antes do aparecimento da SIC, e trabalhávamos ambos como jornalistas de desporto. Foi director da SIC Notícias, teve depois um desafio de agarrar uma direcção de programas. Ele está na sua praia. O José Alberto Carvalho nunca deixou de ser jornalista e o José Fragoso, que é director de programas da RTP, também ele nascido nesta casa, que tem uma boa ‘cantera', e um dia que o José Fragoso regresse ao jornalismo também não me causa estranheza nenhuma...

Já disse que não está muito preocupado com o que vai mudar na RTP e na TVI, mas pergunto o que se pode alterar na concorrência...

Quando digo que não estou preocupado falo com um sorriso nos lábios, não é um menosprezo, muito pelo contrário. Acho que estes momentos devem levar-nos ainda mais a pensar o que é que nós podemos fazer enquanto projecto. É uma altura de reforçar a concentração na SIC e não nos outros.

A SIC pode capitalizar estas mudanças?

Sim. Obviamente que uma mudança traz sempre agitação, sangue novo que se vai sentir nas redacções. Não se sabe o que o futuro trará, mas no presente traz sempre uma sensação de novidade e de mexida que anima as pessoas. Nesse sentido, pressinto que nas redacções da RTP e da TVI vai haver um novo ânimo, de mostrar, de ir à luta e tenho a certeza que o Nuno Santos e o José Alberto Carvalho vão instilar esse sentimento. A resposta é abanar de novo a SIC, com os mesmos responsáveis, porque aqui não há grandes mexidas, fazermos um refresh nós próprios, enquanto estrutura. Às vezes as pessoas estão mais cansadas, mais velhas, por vezes têm tendência para ficar mais desanimadas. Mas esta redacção, da mesma forma que se anima quando vamos viver uma crise política, porque significa que vamos viver dias excitantes, também está animada com a ideia de uma concorrência ainda mais forte que nos vai picar. Saberemos dar a resposta. Não estamos encolhidos de medo, estamos aí para a luta saudável e sadia. Gosto muito de naquela hora, às 20h00, tentar ‘lixá-los' e assim que o jornal acaba ir beber um copo com eles e lembrar velhos tempos.

A SIC tem o director de informação mais antigo de Portugal no campo de televisão. Esta estabilidade é positiva?

A estabilidade é sempre positiva. O Alcides [Vieira] é uma pessoa pouco mediática, foge muito dos holofotes, mas é naturalmente a sombra e a última responsabilidade de tudo o que acontece na SIC. É uma pessoa que está presente de manhã à noite na redacção, nas principais reuniões onde se determina o que é que vamos fazer e sobretudo como é que vamos fazer.

É público também as reuniões do Dr. Balsemão com as chefias da informação. É também positivo?

É muito positivo. O Dr. Balsemão reúne com as chefias intermédias da redacção uma vez por mês e com a direcção de informação uma vez por semana. E as conversas são uma tertúlia de jornalistas. Falamos da SIC, mas falamos de jornalista para jornalista e o Dr. Balsemão mantém um interesse e uma curiosidade pela forma como fazemos os temas que é profundamente refrescante. Ainda por cima sendo uma pessoa inteligente e bem humorada são sempre manhãs muito frutuosas. Não estamos com aquela coisa como vamos fazer o jornal logo à noite, é uma coisa mais abrangente, com cafés sobre a mesa e isso faz-nos bem. Porque muitas vezes na lufa-lufa do dia a dia só fazemos e não reflectimos e os momentos com o Dr. Balsemão são muito bons para isso. Parar para reflectir sobre o que andamos a fazer.

No início deste ano, e após uma notícia do CM, foi conhecido a implementação de um subsídio de apresentação para os principais rostos da SIC. Concorda com a medida?

Qualquer medida de reconhecimento do valor das pessoas é sempre positivo, mas a televisão não é só feita de pivots. É feita de grandes repórteres, de bons produtores, de bons realizadores e penso que todos eles, com o devido tempo, podem e devem ter o devido reconhecimento. Desde que isso seja de facto um reconhecimento, e a SIC tem praticado uma meritocracia dentro das suas possibilidades financeiras. Começou-se pelos pivots, mas penso que assim que as circunstâncias o permitam abarcará outras pessoas não só da informação, mas como do resto da casa

Causou muito mal estar na redacção....

Sim..

Está tudo sanado?

Está completamente sanado, mas não sou a melhor pessoa para responder a isso...

Mas está na redacção...

Sim, estou. Causou um mal estar. Não adianta negar, foi notório. Causou mal estar que houvesse subsídio só para pivots e que fosse conhecido como foi conhecido...primeiro mais público que interno. Mas é uma questão que já foi sanada entre os responsáveis da redacção que se sentiram injustiçados e a direcção geral. Na SIC quando há um problema fala-se sobre ele e as coisas resolvem-se

Também recebeu subsídio?

Isso é uma coisa...

Na altura surgiram várias informações de que não teria sido abrangido...

Há duas coisas sobre as quais não falo...nem sobre a minha vida privada nem sobre a vida interna da SIC e essa pergunta toca nos dois universos, por isso não lhe vou responder...

Continuamos, então, nos rumores...

Os rumores são rumores...

Uma das grandes novidades informativas da SIC passa pela estreia do programa de Moura Guedes. Está a acompanhar o projecto?

Não. A vinda da Manuela Moura Guedes soube dela quase ao mesmo tempo do resto da redacção. Foi um processo, penso eu, liderado pelo Luís Marques, com o Alcides Vieira. E foi comunicado à redacção que tinha sido contratada pela SIC para fazer uma série de programas que ainda estão em definição...

Como viu a contratação dela?

Não vi nem deixo de ver. Como é que vi a contratação da Júlia Pinheiro?

A Manuela Moura Guedes vem para a informação...

Não, não vem. Não vem para a direcção de informação, não vem para a redacção. Ou pelo menos nada me foi dito nesse sentido. A Manuela Moura Guedes vem fazer um programa semanal...

De informação...

De informação porque é a área dela. Vem fazer um programa que ainda não está definido...não sei, se calhar sabe mais que eu. Não sei se é de informação ou não. Mas naturalmente que vai tratar da actualidade. Agora, não sei se isso se pode considerar um programa de informação. E que seja. O que estou a dizer é que não sei como será o programa. Mas de actualidade também trata por exemplo a ‘Companhia das Manhas', com a violência doméstica, um miúdo raptado. Hoje em dia a realidade está ao alcance de toda a gente, só se a Manuela Moura Guedes viesse fazer um programa de ficção é que não seria um programa...acho que é um programa de actualidade

Enquanto jornalista, é uma mais valia para a informação da SIC?

A Manuela Moura Guedes, ela próprio o admite, tornou-se polémica, o que às vezes é uma faca de dois gumes. Penso e espero que o programa dela terá impacto.

E ela poderá ter impacto pode ter na redacção?

Impacto como?

A Manuela Moura Guedes nos últimos anos viveu momentos conturbados, esteve praticamente na origem de uma comissão de inquérito. Pergunto se pode ter algum impacto na estabilidade da redacção e se será bem recebida.

Aqui recebemos bem toda a gente. A Manuela fez todo o seu percurso na RTP e na TVI, não tem percurso na SIC e a partir do momento que vem é naturalmente bem recebida. Falo por mim e pela maioria dos meus colegas, certamente. Não vamos diabolizar a Manuela Moura Guedes. A maior parte das pessoas desta redacção não a conhece. Pessoalmente, não tenho nada a dizer dela e o pouco que tenho é bom. Quando comecei a trabalhar na RTP ela estava no jornal das nove. Cruzamo-nos algumas vezes e teve oportunidade de ver algumas das minhas peças. Lembro-me que me deu um grande incentivo a continuar, que me fez alguns elogios e guardo dela as melhores recordações. Depois vim para a SIC, deixamos de nos dar, penso que acabamos por nunca nos cruzar, mas publicamente é conhecido que não há nenhum problema entre nós, nem entre ela e alguma pessoa da SIC. Não vamos fazer cenários que não seja esperar para ver. Posso dizer que será bem recebida e que terá tudo a ganhar em ter uma boa relação com a redacção. Quanto ao programa desejo que seja um sucesso.

Subscreve, então, a contratação?

Não é questão de subscrever. É um facto que não passa por mim. Nem a minha opinião é tão importante que tenha de subscrever tudo que é feito pela administração ou pelo director geral

Estou a insistir porque na altura da contratação saíram notícias de que não estaria de acordo...

Não é verdade. Nunca me ouviu manifestar qualquer desagrado com a Manuela Moura Guedes e nunca ouvi a Manuela Moura Guedes manifestar qualquer desagrado comigo pessoalmente. Coisa que já não se coibiu de fazer com outros jornalistas portugueses...

Como o fez com a informação da SIC...

Tudo bem, isso é a opinião dela. A Manuela Moura Guedes diz o que lhe vai na cabeça é muito sincera e se essa é a opinião dela no momento em que faz a declaração tem todo o direito de a fazer. Não atribuo grande importância nem ao que ela disse sobre a informação da SIC nem sobre esses supostos rumores que, como se vê, são rumores

O que é que ainda não fez e gostaria de fazer?

Gostaria de, daqui a uns tempos, descansar do stress do jornal diário e ter, por exemplo, um programa semanal de entrevista.

É um objectivo?

Não é um objectivo. Gosto de conversar, acho que é um modelo para o qual se precisa de ter alguma experiência, alguma idade e acho que me faria bem ir para um ritmo mais pousado. Mas é um desejo  pessoal. Se calhar depois vou para esse ritmo e depois tenho saudades...

Já pôs esse desejo na mesa?

Não, mas penso que terei sempre abertura para o fazer, até porque além da SIC temos a SIC Notícias que tem um leque maior de espaço...

Tem outros projectos de futuro?

Tenho outros projectos para os quais não tenho tempo e que não passam pela televisão. Gostaria muito de não deixar mais uma vez em pausa o meu ofício de escritor e de argumentista, que infelizmente está um bocadinho parado...

A escrita é um hobby ou segunda profissão?

Não é um hobby nem uma segunda profissão. Foi o meu primeiro amor. Comecei a escrever poemas na adolescência e escrevi o meu primeiro romance com 20 anos e que é publicado muitos anos depois. Nunca encarei como uma profissão, mas como um prazer imenso. Permite-me sair um bocadinho da realidade e às vezes quando se trabalha em jornalismo esse desejo de sair da realidade ainda é maior e gostaria de voltar a ter tempo para isso. Espero que o Luís Marques e o Alcides Vieira me dêem esse tempo...(risos)

Mais algum título na forja?

Não me quero comprometer

Já foi convidado para sair da SIC?

Sim

Para onde?

Se não fui não interessa...

Algum recente...

Depende do que é recente....

No Verão passado foi visto em Queluz...

Se me viram só respondo em tribunal (risos)

Foi convidado nessa altura?

Não lhe vou responder...

Se nesta altura o voltassem a convidar, a resposta seria a mesma ou dependeria da proposta?

Sinto-me muito bem na SIC. É a minha casa e, ao fim deste tempo todo, é literalmente a minha família. Gosto muito da minha redacção. Agora não posso dizer que nunca sairei da SIC. Não faço ideia..

Fala-se muito da pressão sobre jornalistas. Já alguma vez se sentiu pressionado?

Nunca e espero nunca me sentir

E censurado?

Jamais.

PERFIL

Rodrigo Guedes de Carvalho, 47 anos, casado e pai de dois filhos, é subdirector de Informação e coordenador principal do ‘Jornal da Noite' da SIC, onde está há 18 anos. O jornalista tem, no entanto, na escrita o seu "primeiro amor". "É um prazer imenso", diz, revelando que "gostaria de voltar a ter tempo para isso".

 

"Cada vez percebo menos"

Rodrigo Guedes de Carvalho diz que "cada vez menos" percebe de audiências, até porque, diz, estas são "absolutamente imprevisíveis e por vezes não têm uma lógica". No entanto, afirma que assim que "a SIC recuperar alguma da sua força de locomotiva em todas as horas do dia, a informação, que já é líder entre os programas da SIC, acompanhará esse movimento".

NOITE ELEITORAL

Como é que a SIC estará nos próximos meses?

As eleições antecipadas são praticamente uma certeza. Sabemos que vamos ter a noite eleitoral mais quente dos últimos anos, diria das últimas décadas. Vamos começar a preparar a campanha. Em relação à noite eleitoral, penso que a SIC, tendo em conta a importância das eleições, e de nas últimas termos ficado um pouco por casa, quererá ir mais longe, fazer uma coisa mais impactante e mais grandiosa.

Estão a ponderar a criação de novos espaços?

Penso que sim, é incontornável.

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publicado às 14:28

ERC processa SIC Radical por causa de programa de Natal

por SIC - Blog, em 02.04.11

 Autoridade considera Rui Sinel de Cordes demasiado ofensivo para estar 'no ar'

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) decidiu instaurar um processo contra a SIC Radical e o programa do humorista Rui Sinel de Cordes pela violação, de "modo flagrante", dos limites à liberdade de programação descritos na lei".

O processo diz respeito ao programa "Rui Sinel de Cordes - Especial de Natal", transmitido a 24 e 25 de Dezembro passado, e onde a SIC Radical, diz a ERC, "violou, de modo flagrante, os limites à liberdade de programação enunciados" na Lei da Televisão.

O regulador dos media assinala que o programa tinha "conteúdos de violência física e psicológica", "referências discursivas à sexualidade", "referências a pessoas concretas (com particular enfoque em figuras públicas)", "referências com incidência na dignidade humana e direitos, liberdades e garantias" e uma "linguagem grosseira", cenários que a ERC condena ainda para mais num programa transmitido na época do Natal, "momento associado a um conjunto de valores sociais e religiosos daquela quadra festiva".

Referências directas às vítimas de pedofilia da Casa Pia e a crianças com síndrome de Down são também apontadas pela ERC, que realça que não está em causa a legitimidade de Rui Sinel de Cordes em "expressar a sua visão do Natal - ou, aliás, do que quer que seja".

Cumpre apreciar, no entanto, "aspectos particulares do programa que poderão colidir com os limites legalmente definidos, verificando-se a eventual presença de conteúdos que, de alguma forma, desrespeitem a dignidade das pessoas, influam negativamente na formação da personalidade de públicos mais jovens e/ ou contribuam para a estigmatização de pessoas ou grupos", diz a deliberação da ERC endereçada à agência Lusa.

 

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publicado às 12:04



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