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O que mais se ouve de todos que trabalham na equipe de Desejo Proibido é o prazer de estar fazendo a novela. O que mais lhe dá prazer em fazer a Magnólia?
É estar interagindo e contracenando com atores veteranos, donos de grandes talentos, como o Lima Duarte e a Eva Wilma e com os atores jovens também, como a Grazi Massafera e a Aninha Lima. É sempre um incentivo e um exercício para a nossa profissão contracenar junto e poder confraternizar com eles fora das gravações. Isso tudo é muito gratificante e prazeroso.
O que você acha do trabalho das intérpretes de suas duas filhas, que começaram há pouco tempo na carreira: Grazi Massafera e Aninha Lima?
Normalmente as pessoas são muito críticas e reticentes a respeito das atrizes jovens que estão na televisão. Sempre sou muito condescendente porque me lembro de quando comecei, com toda a minha tensão e nervosismo. Mas acho que a coisa mais importante, e que elas têm, é disciplina. Elas prestam muita atenção a tudo o que acontece em volta, porque televisão é um trabalho de equipe. Então, quando você trabalha com atenção, trabalha melhor. O resultado está aí no vídeo para se ver, elas dão vida a cada personagem como se pede.
De que forma a experiência de uma atriz como você, que já tem dezenas de novelas no currículo, ajuda no dia-a-dia das gravações e na maneira de lidar com o público e com a imprensa?
O mais importante é gostar do que se faz e ter sempre muito bom humor. Eu tenho bom humor, porque as coisas não são fáceis, não são simples de se fazer. A televisão hoje exige uma outra postura do profissional, uma dedicação quase que completa. Você fica praticamente vivendo em função do seu trabalho. Então tem que ter muito bom humor, porque são muitas horas de trabalho lidando com pessoas de diversos temperamentos, idades e de diversas atividades como a imprensa, a técnica, o figurino, a caracterização... Tendo bom humor, abrindo o coração e sempre com um sorriso no rosto tudo fica mais simples e dá mais certo.
Tem ouvido muito “Atáia!” por aí?
Ainda não, mas como ele é uma forma carinhosa para aquele tempo de dizer: “Chega!”, “Cala a boca!”, tem tudo para cair na boca do povo. É ótimo, porque qualquer pessoa que passa dos limites e fala demais merece um: “Atáia!”.
Você se inspirou em alguma personalidade em especial pra compor essa personagem?
Tenho várias amigas mineiras. Acho que peguei delas esse jeitinho mineiro de falar. É claro que há um exagero na Magnólia, mas esse jeito apertadinho de falar é de amigas minhas de Minas (Gerais).
A Magnólia tem algumas características marcantes: tem mania de grandeza, dá valor às aparências, gosta de ostentar o título de primeira-dama, traz o marido na rédea curta... Você acha que se encaixa em alguma delas?
Eu acho que não, porque todas essas mulheres que a Magnólia representa são mulheres que estão ao lado do poder, de políticos com personalidades muito forte. Eu não tenho nada dela e detestaria ter que conviver ao lado de pessoas que trabalham muito mais com a razão do que com o coração. Mas acho que estou representando com muito humor o que é a esposa de um homem que tem o poder nas mãos, no caso da Magnólia, um prefeito de uma cidade pequena.
Na vida real, qual você acha que deva ser o papel de uma primeira-dama?
Acho que acompanhar seu marido com a maior discrição possível, nada como a Magnólia, que tem uma vaidade exacerbada.
IMAGENS E TEXTOS RETIRADOS DO SITE DA REDE GLOBO